sexta-feira, 30 de julho de 2010
SALMO 109
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O Papa
O Papa
A solenidade dos santos Pedro e Paulo é uma das mais antigas e mais solenes do ano litúrgico. Ela foi inserida na liturgia antes da festa do Natal. São Pedro foi o primeiro bispo de Roma e primeiro Papa da Igreja.
A palavra Papa vem do grego pai. Ele é o representante (Vigário) de Cristo na Terra, sucessor de São Pedro no governo da Igreja Católica. Tem autoridade sobre todos os fiéis católicos e sobre toda a hierarquia eclesiástica, incluindo o Concílio Ecumênico. Ele é infalível quando define alguma verdade de fé, um dogma ou uma conduta moral. Esta infalibilidade foi declarada no Concilio Vaticano I, em 1870.
O Papa exerce na Igreja os três poderes de governo porque ela não é meramente uma Instituição humana, mas, sobretudo divina. Ela é instituída por Cristo, a Sua Cabeça, e o Espírito Santo, a Sua alma. Ela não é uma democracia e não se enquadra em nenhuma forma de governo puramente humano. Ela não nasceu do povo, mas veio do Céu, Jesus a instituiu.
Ao instituir a Igreja, a partir do Colégio dos Doze Apóstolos, Jesus o quis como um grupo estável e escolheu Pedro – o primeiro Papa – para chefiá-lo. Todo grupo humano precisa ter uma Cabeça visível para manter a sua ordem e unidade. A missão de Pedro e dos Papas, seus sucessores, sempre foi a de manter a Igreja unida e guardar pura a doutrina da fé.
A eleição do Papa é hoje reservada aos Cardeais que se reúnem no Conclave; o novo Papa é eleito com 2/3 dos votos e só participam os Cardeais com menos de 80 anos. Foram mártires todos os 30 primeiros Papas. O Anuário Pontifício indica 266 papas até Bento XVI. A Igreja teve também cerca de 37 anti-papas, papas ilegítimos; mas nunca ficou sem um papa.
A São Pedro, Jesus entregou as chaves da Igreja: “Eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus, 16,18-19). Com base nessa promessa de Jesus, Pedro e seus sucessores receberam a missão de governar a Igreja.
Após a Ressurreição, Jesus confirmou Pedro como o pastor de todo o rebanho, mandando que apascentasse as suas ovelhas. Este é o “ministério petrino”. Desde os primeiros séculos da Igreja, o Bispo de Roma, o Papa, exerceu o primado na Igreja. São João Crisóstomo (†407), bispo de Constantinopla e doutor da Igreja, já dizia que “não podemos discutir sobre questões relativas à fé sem o consentimento do Bispo de Roma”.
Segundo o testemunho de Santo Irineu (†202), desde o primeiro século, a Igreja de Roma tinha a primazia do ensino. Santo Agostinho, após a condenação de uma heresia pelo Papa Inocêncio I, em 416, disse a frase que ficou célebre na Igreja: “Roma locuta, causa finita !”(Roma falou, encerrada a questão).
O nome de Pedro é mencionado 171 vezes no Novo Testamento. João, apenas 46 vezes, é o segundo mais citado. No catálogo dos Apóstolos, Pedro é sempre citado em primeiro lugar. Após a ressurreição de Jesus, continua Pedro sempre citado em primeiro lugar. Por outro lado, Pedro aparece sempre como o “porta-voz” dos Apóstolos. Em outras ocasiões é Pedro quem toma a frente. No dia de Pentecostes é Pedro quem toma a palavra para falar ao povo. Outro fato importantíssimo do exercício dos poderes de Pedro foi a admissão do primeiro pagão (Cornélio) na Igreja, aceita por ele. Isto era algo inadmissível para os judeus.
Outro fato marcante na vida da Igreja primitiva, e que mostra claro os poderes de Pedro, foi na realização do Primeiro Concílio Universal; o de Jerusalém, no ano 49, que deu independência à Igreja em relação ao judaísmo. São Pedro e São Paulo foram martirizados em Roma no ano 67, na perseguição de Nero. Após a morte de Pedro, a comunidade cristã elegeu seu sucessor, São Lino, depois Anacleto… até Bento XVI.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Dinâmica de Confiança
Exercício da confiança Objetivo: Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências da própria descoberta; desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de escutar. |
Participantes: 25 a 30 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: papel com perguntas para ser respondida em público para cada membro.
Descrição: o coordenador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a importância do exercício; distribuir, uma papeleta para cada um; um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade; no final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Exemplos de pergunta:
1. Qual o seu hobby predileto ou como você preenche o seu tempo livre
2. Que importância tem a religião na sua vida
3. O que mais o aborrece
4. Como você encara o divórcio
5. Qual a emoção é mais difícil de se controlar
6. Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente
7. Qual a comida que você menos gosta
8. Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante
9. Qual é, no momento, o seu maior problema
10. Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas
11. Como estudante, quais as atividades em que participou
12. Quais são seus maiores receios em relação à vivência em grupo
13. Qual é a sua queixa em relação à vivência em grupo
14. Você gosta do seu nome
15. Quem do grupo você escolheria para seu líder
16. Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias
17. Você gosta mais de viver numa casa ou num apartamento
18. Qual o pais que você gostaria de visitar
19. Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos
20. Se você fosse presidente da república, qual seria sua meta prioritária.
terça-feira, 27 de julho de 2010
PRIMEIRO CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA
PRIMEIRO CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA
O Primeiro Concílio de Constantinopla se realizou em 381, foi debatida a natureza de Cristo e o arianismo. Sendo este o primeiro Concílio Ecumênico realizado em Constantinopla, foi convocado de forma cesaropapista por Teodósio I em 381. O concílio reconfirmou o Credo Niceno com algumas modificações, e tratou de outros assuntos, tais como o arianismo. O concílio reuniu-se na Igreja de Santa Irene de maio a julho de 381. É reconhecido como o terceiro concílio ecumênico pela Igreja Católica,Nestoriana, Ortodoxa e uma série de outros grupos cristã Controvérsias e declaraçõesAté cerca de 360, debates teológicos tratavam principalmente da divindade de Jesus, a segunda pessoa do Trindade. No entanto, o Concílio de Nicéia não esclareceu a divindade do Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que se tornou um tema de debate, sendo que os macedônios negavam a divindade do Espírito Santo.O concílio foi presidido sucessivamente por Timóteo de Alexandria, Manuel da Antioquia, Gregório Nazianzeno e Nectario, arcebispo de Constantinopla. O concílio reconfirmou o credo niceno, como uma verdadeira exposição de fé ortodoxa, e desenvolveu uma declaração de fé que incluía a linguagem de Nicéia, mas ampliou a discussão sobre o Espírito Santo para combater a heresia dos macedônios. É o chamado Credo Niceno-Constantinopolitano e foi um comentário sobre a declaração original de Nicéia. Expandiu-se o terceiro artigo do credo para lidar com o Espírito Santo, assim como algumas outras mudanças. Sobre o Espírito Santo o artigo de fé, disse que é "o Senhor, o Doador da vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado". Com isso ficou estabelecido que o Espírito Santo deve ser do mesmo ser (ousia) que Deus Pai. Esta decisão do concílio sobre o Espírito Santo também deu apoio oficial para o conceito de Trindade.
Cânones
Foram emitidos sete cânones, quatro eram de caráter doutrinário e três disciplinares.O primeiro cânone é uma importante condenação dogmática do arianismo, e também de Macedonianismo. O segundo cânone renova a legislação do credo niceno impondo os bispos diocesanos a observância dos limites patriarcais. O famoso terceiro cânone decreta de forma pouco clara a criação de um patriarcado para Constantinopla: “O Bispo de Constantinopla, no entanto, deve ter a prerrogativa de honra, após o Bispo de Roma porque Constantinopla é Nova Roma” Esse decreto deve-se ao fato que em 330 a capital do império romano foi transferida para Constantinopla, assim a cidade tornou-se um centro político e eclesiástico de grande importância.O quarto cânone declara a invalidade da consagração de Máximo de Constantinopla, filósofo e rival de Gregório de Nazianzo, como Bispo de Constantinopla. O quinto cânone foi aprovado no ano seguinte em 382, e é em relação aos bispos ocidentais, e ao Papa Dâmaso I. O sexto cânone pode pertencer ao ano de 382, bem como, foi aprovado no Concílio de Trulo e fala sobre os bispos acusados de irregularidades. O sétimo cânone refere-se aos procedimentos para receber certos hereges na igreja.
Os bispos ocidentais e o Papa Dâmaso I não participaram do Primeiro Concílio de Constantinopla, e foi apenas no século VI que o Ocidente reconheceu-o como ecumênico e mesmo assim a validade do terceiro cânone não foi aceita pelos papas, argumentando que violava o cânon sexto do Concílio de Nicéia, os direitos de Alexandria e Antioquia e que o Bispo de Roma baseava sua autoridade no fato de ser o sucessor de São Pedro e não o bispo da capital imperial.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
SALMO-006- Oração em Tempo de Angustia-Narrado por Cid Moreira
sábado, 24 de julho de 2010
O Concilio De Jerusalem
A Carta Apostólica
A Carta diz que:“Os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, aos irmãos dentre os gentios que moram em Antioquia, na Síria e na Cilícia, saudações! Tendo sabido que alguns dos nossos, sem mandato de nossa parte, saindo até vós, perturbaram-vos, transtornando vossas almas com suas palavras, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, escolher alguns representantes e enviá-los a vós junto com nossos diletos Barnabé e Paulo, homens que expuseram suas vidas pelo nome de nosso Senhor, Jesus Cristo. Nós vos enviamos, pois, Judas e Silas, eles também transmitindo, de viva voz, esta mesma mensagem. De fato, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor nenhum outro peso além destas coisas necessárias: que vos abstenhais das carnes imoladas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas, e das uniões ilegítimas. Fareis bem preservando-vos destas coisas. Passai bem.” (At 15, 23:29)
Conclusão
Este primeiro concílio ecumênico foi de importância fundamental porque teve como principal decisão libertar a Igreja nascente das regras antigas da Sinagoga, marcou definitivamente o desligamento do cristianismo do judaísmo e confirmou para sempre o ingresso dos gentios (não-judeus) na cristandade.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
salmo-001-A Verdadeira Felicidade
quinta-feira, 22 de julho de 2010
CONCILIO DE NICEIA
CONCILIO DE NICEIA
O Primeiro Concílio de Niceia ocorreu em 325, durante o reinado do imperadorromano Constantino I, o primeiro a aderir ao cristianismo. Considerado como o primeiro dos três concílios fundamentais na Igreja Católica, foi a primeira conferência de bispos ecuménica da Igreja cristã. Lidou com questões levantadas pela opiniãoAriana da natureza de Jesus Cristo: se uma Pessoa com duas naturezas (humana e Divina) como zelava até então a ortodoxia ou uma Pessoa com apenas a natureza humana.Este Concílio deliberou sobre as grandes controvérsias doutrinais doCristianismo nos séculos IV e V. Foi efetuada uma união entre o extraordinário eclesiástico dos conselhos e o Estado, que concedeu às deliberações deste corpo o poder imperial. Sínodos anteriores tinham-se dado por satisfeitos com a proteção de doutrinas heréticas; mas o concílio de Niceia foi caracterizado pela etapa adicional de uma posição mais ofensiva, com artigos minuciosamente elaborados sobre a fé. Este concílio teve uma importância especial também porque as perseguições aos cristãos tinham recentemente terminado, com o Édito de Constantino. A questão arianarepresentava um grande obstáculo à realização da ideia de Constantino de um império universal, que deveria ser alcançado com a ajuda da uniformidade da adoração divina.Ícone com os Pais Sagrados do Primeiro Concílio de Niceia que seguram oCredo Niceno-Constantinopolitano.Os pontos discutidos no sínodo eram:
- A questão ariana
- A celebração da Páscoa
- O cisma de Milécio
- O baptismo de heréticos
- O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Embora algumas obras afirmem que no Concílio de Nicéia discutiu-se quais evangelhos fariam parte da Bíblia não há menção de que esse assunto estivesse em pauta, nem nas informações dos historiadores do Concílio, nem nas Atas do Concílio que chegaram a nós em três fragmentos: o Símbolo dos apóstolos, os cânones, e o decreto senoidal. OCânone Muratori, do ano 170, portanto cerca de 150 anos anterior ao Concílio, já mencionava os evangelhos que fariam parte da Bíblia. Outros escritores cristãos anteriores ao Concílio, como Justino, Ireneu, Papias de Hierápolis, também já abordavam a questão dos evangelhos que fariam parte da Bíblia.É um fato reconhecido que o anti-judaísmo, ou o anti-semitismo cristão, ganhou um novo impulso com a tomada do controle do Império Romano, sendo o concílio de Niceia um marco neste sentido. Os posteriores Concílios da Igreja manteriam esta linha. O Concílio de Antioquia (341) proibiu aos cristãos a celebração da Páscoa com os Judeus. O Concílio de Laodicéia proibiu os cristãos de observar o Shabbat e de receber prendas de judeus ou mesmo de comer pão ázimo nos festejos judaicosA cristandade do século II não concordava sobre a data de celebração da Páscoa da ressurreição. As igrejas da Ásia Menor, entre elas a importante igreja de Éfeso, celebravam-na, juntamente com os judeus, no 14º dia da primeira lua da primavera (o 14º Nisan, segundo o calendário judaico), sem levar em consideração o dia da semana. Já as igrejas de Roma e deAlexandria, juntamente com muitas outras igrejas tanto ocidentais quanto orientais, celebravam-na no domingo subseqüente ao 14º Nisan. Com vistas à fixação de uma data comum, em 154 ou 155, o bispo Policarpo de Esmirna, entrou em contato com opapa Aniceto, mas nenhuma unificação foi conseguida e o assunto permaneceu em aberto.Foi no concílio de Niceia que se decidiu então resolver a questão estabelecendo que a Páscoa dos cristãos seria sempre celebrada no domingo seguinte ao plenilúnioapós o equinócio da primavera. Apesar de todo esse esforço, as diferenças de calendário entre Ocidente e Oriente fizeram com que esta vontade de festejar a Páscoa em toda a parte no mesmo dia continuasse sendo um belo sonho, e isso até os dias de hoje.Além desse problema menor, outra questão mais séria incomodava a cristandade católica: como conciliar a divindade de Jesus Cristo com o dogma de fé num único Deus?Na época a inteligência dos cristãos ainda estava à procura de uma fórmula satisfatória para a questão, embora já houvesse a consciência da imutabilidade de Deus e da existência divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nesse quadro, um presbítero de nome Ário passa a defender em Alexandria a idéia de que Jesus é uma "criatura do Pai", não sendo, portanto, eterno. Em suas pregações, Ário por várias vezes insistia em afirmar em tom provocativo que "houve um tempo em que o Filho não existia". Dizia que Cristo teria sido apenas um instrumento de Deus mas sem natureza divina. A esse ensinamento de Ário aderiram outros bispos e presbíteros. Sobretudo, o bispo Eusébio de Cesaréia, conhecido escritor da igreja, que se colocou do lado de Ário.Por outro lado, a doutrina de Ário, ou arianismo, foi prontamente repudiada pelo restante dos cristãos, que viam nela uma negação do dogma da Encarnação. O repúdio mais radical talvez Ário tenha encontrado no bispo Alexandre de Alexandria e no diácono Atanásio, que defendiam enfaticamente a divindade de Cristo. Um sínodo foi convocado e a doutrina do Ário foi excluído da igreja em 318. Mas o número de seus adeptos já era tão grande que a doutrina não pode ser mais silenciada. A situação se agravava cada vez mais e, desejoso de resolver de vez a questão, o imperador Constantino, que recentemente, no ano de 324 d.C., havia se tornado o imperador também do oriente convoca um concílio ecumênico.
Dado este importante, pois apesar de Constantino agora ser o imperador também do oriente mostra a independência que os Bispos orientais (a maioria no Concílio) tinham do seu recente imperador.